Das Paixões
O ser humano é movido por paixões. Elas se manifestam em
diferentes graus nas pessoas, variando de acordo com uma infinidade de fatores
que, para explicá-los, presisaríamos de um antropólogo e um psicólogo, no
mínimo. Leigo que sou, fico apenas nos meus pensamentos pessoais, olhando
abismado e sem entender.
Eu também as tenho. Elas, as paixões. Sei bem como elas se manifestam, mas elas não me dominam. Claro, também tenho meus momentos de êxtase e catarse quando desfruto do prazer que elas proporcionam. Até aí, tudo bem, cada um na sua.
Eu também as tenho. Elas, as paixões. Sei bem como elas se manifestam, mas elas não me dominam. Claro, também tenho meus momentos de êxtase e catarse quando desfruto do prazer que elas proporcionam. Até aí, tudo bem, cada um na sua.
Mas o que me intriga – e incomoda mesmo – é ver como
algumas pessoas deixam essas paixões dominarem suas existências. Enquanto batem
no peito e gritam palavras repetidas à exaustão, 14 milhões de pessoas no
Brasil continuam analfabetas, segundo dados do censo 2010 do Intituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. Apenas
55,4% dos 57,3 milhões de domicílios são ligados à rede de esgoto, segundo o
mesmo IBGE.
Tudo bem, com
tantos problemas e dificuldades na vida, é saudável ter algo a que se apegar,
um motivo para se alegrar, um estímulo, uma paixão. O triste é ver que isso é a
coisa mais importante da vida de muitas pessoas.
Educação, trabalho, eleições? Ah, isso é tudo muito chato! Que abram-se as cortinas! Ou que soltem os leões!
Educação, trabalho, eleições? Ah, isso é tudo muito chato! Que abram-se as cortinas! Ou que soltem os leões!