21.8.07

Rock You Like a Hurricane - Scorpions, 14/08

Pensei em fazer uma resenha igual as que eu escrevo pro Território da Música, mas não vou escrever aqui como 'jornalista' e sim como fã mesmo.
O Scorpions foi a primeira banda internacional que eu assisti ao vivo, isso em 1994, no extinto Olympia. Lembro que tinha 15 anos e passei um puta medo porque não sabia chegar no local. Mas passou e foi maravilhoso.
Agora eu estava novamente com aquele frio na barriga que eu sempre sinto quando vou num show, e pra ver o Scorpions pela terceira vez. E o melhor, agora como fotógrafo!
Munido com minha credencial entrei no Credicard e comecei a observar o público. É incrível como o Rock 'n' Roll consegue juntar públicos tão diferentes em vários sentidos. Pessoas mais simples com outras de aparência sofisticada. Senhores e senhoras com mais de 50 anos ao lado de adolescentes de 15 anos. Camisetas de bandas clássicas como Beatles e Uriah Heep ao lado de Slipknot.
Depois de uma hora de atraso começou a tocar a vinheta que encerra o novo álbum, "Humanity: Hour I", um ótimo disco e um dos mais pesados do grupo. Logo em seguida o grupo entra no palco com "Hour I". Uma porrada! Legal perceber que boa parte da platéia conhecia a música e cantava as letras. Viva a internet e a troca de músicas!
A segunda música foi "Bad Boys Running Wild" e já remetou todos ao disco de maior sucesso do grupo, "Love At First Sting". Deste álbum ainda apresentaram "Rock You Like a Hurricane", "Big City Night" e , claro, "Still Loving You".
Difícil destacar algum momento. Mas particularmente fui ao delírio com a dobradinha "Always Somewhere" e "Holiday", as duas do disco "Lovedrive", de 1978. Emocionante ouvir as 7 mil pessoas no local cantando junto com Klaus Meine!
Aliás, por falar no vocalista, toda a banda está em sua melhor forma! Rudolf Schenker pula o tempo todo - e já é um senhor de quase 60 anos - além de fazer caras e poses para os fotógrafos. Mathias Jabs é mais quieto no palco mas mesmo assim muito simpático. Os dois integrantes mais novos, Pawel Maciwoda (baixo) e James Kottak (bateria) dão um peso extra aos poderosos riffs de Schenker e Jabs.
A sucessão de clássicos contou com "The Zoo", "Dynamite", "Wind of Change", "Blackout", "Send Me An Angel" e "Coast to Coast", entre outras.
Tenho que confessar que é um pouco difícil ficar ali, grudado no palco e lembrar que não posso ficar cantando, mas sim tirando fotos. Parece besteira, mas ficar tão perto de uma banda que você admira é muito emocionante!
Bom, no final, o que dizer? Foi muito bom! Isso é Rock n' Roll!
Veja algumas fotos do show na minha página de fotos:
Post Scriptum: Thaína e Lilian, essa é pra vocês!

Um comentário:

Anônimo disse...

Post Scriptum: Thaína e Lilian, essa é pra vocês!

haha, brigada, Xuxu! Nossa, acho que se eu estivesse no seu lugar, eu ia tremer tanto, tanto, tanto, que nenhuma foto ficaria boa, haha...

Muito bom o texto, Edu! Adorei... E, ah, eu gosto mais de textos de fãs, do que de "jornalistas", tá? Acho que ficam mais emocionantes, mais próximos. Parece uma conversa. Isso é que é legal...

Beijocas...