Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher
Sou as mesas e as cadeiras desse cabaré
Sou o seu amor profundo, sou o seu lugar no mundo
Sou a febre que lhe queima mas você não deixa
Sou a sua voz que grita mas você não aceita
O ouvido que lhe escuta quando as vozes se ocultam
Nos bares, nas camas, nos lares, na lama.
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo, mas nem sempre atento
O que nunca lhe fez falta, o que lhe atormenta e mata
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Oferece a outra face, mas não esquece o que lhe fazem
Nos bares, na lama, nos lares, na cama.
- composição: Mauro Kwitko - interpretação: Ney Matogrosso -
Fala se isso aí não é demais?!
Confesso, sempre gostei do Ney Matogrosso, por mais bizarro que ele pareça. Amanhã vou no show dele, depois conto como foi. Claro que teremos fotos, muitas fotos!
2 comentários:
Sim, é demais...Depois volto (mesmo) pra saber como foi. Bjo
Eu falo: isso é demais. Putz!
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