Minha vida tem trilha sonora. E é um álbum triplo, quádruplo talvez.
Desde muito cedo eu estive envolvido com música.
Eu sempre precisei de uma música para expressar tudo aquilo que eu não consigo dizer, escrever, mas que sinto. Coisas boas, ruins, animadas ou tristes. E como eu tenho uma memória péssima, as músicas acabam servindo de apoio para minhas lembranças. E mesmo assim esqueço, não por maldade ou desprezo, simplesmente não lembro de coisas.
Eu elejo trilhas sonoras. Tanto para os momentos bons quanto para os ruins. E algumas músicas acabam sendo usadas mais de uma vez para momentos distintos ou para situações diferentes. Algumas trazem apenas lembranças difusas de momentos da infância, como enquanto ouvia rádio na cozinha enquanto minha mãe fazia algo. “Voyage Voyage”, da Desireless, por exemplo. É engraçado até hoje eu ir a baladas góticas / anos 80 e ouvir essa música.
“Rebellion in Dreamland” do Gamma Ray, me lembra uma das primeiras viagens pra Andradas, com meus camaradas Valdir e Pantcho. Quatro horas ouvindo praticamente a mesma música e cantando alto dentro de uma Kombi branca. Demais... rs
Tem algumas que marcam mais, dependendo da relação delas com determinado fato, ou pessoa. Às vezes me perco no que são lembranças e no que são apenas imaginações. Mas o importante é que elas estão sempre lá, as minhas trilhas sonoras.
Tanto nos momentos bons quanto nos ruins, nos lembrados e nos imaginados. A lista é grande e às vezes não é a letra em si, mas o clima da música. Alegre ou triste. É verdade, eu confesso que algumas podem parecer até meio brega, mas isso acontece em determinados momentos da vida de todo mundo.
É, algumas são até românticas, outras não tem nada a ver com isso. Algumas alegres, outras tristes, mas são a minha trilha sonora, com momentos bons e, às vezes, nem tanto. São tantas e colocá-las aqui seria até cansativo. Mas algumas são “Soldier Of Fortune” (Deep Purple), “My Wine in Silence” (My Dying Bride), “Love You Like I Do” (H.I.M.), “Gone With the Sin” (H.I.M.), “She’s a Rainbow” (Rolling Stones), “Only When I Sleep” (The Corrs), “Spirit of the Sea” (Blackmore’s Night), “How Soon is Now?” (Smiths), “Interlude” (Morrissey), “Battle Hymn” (Manowar), Arnaldo Antunes, Helloween, Golpe de Estado, Ramones, Sarah Brightmam…
Tantas coisas, tantas músicas, algumas pessoas...
3 comentários:
Menino, onde eu andava com a cabeça q não te linkei? Vou corrigir isso.
Adorei o Amar Mar Amarelo... a imagem e o texto perfeitamente casados, além da disposição das palavras q permite várias leituras. Lindo demais.
E no meu caso, a minha trilha sonora da vida inteira, variando no máximo a seleção de músicas é por conta do Chico, ai, ai... (suspiros)
Bjs, moço. ;)
Nossa, Ed, tudo a ver e muito legal este post!
Nos olhos da minha mente, a minha vida é como um filme e, claro, sempre tem que rolar uma trilha sonora.
A minha viagem é tamanha, que eu tenho música pra dirigir, música pra beber, música pra fumar na janela admirando o nada.
E, em alguns momentos, "música brega é o que liga"! rs
Amei o post! beijocas
Esse post é até difícil de comentar pois ao ler pensei na minha trilha sonora que seria gigantesca... não vou nem tentar começar. Se um dia estiver com disposição pra escrever sobre isso vou postar lá no meu blog - nada se cria, tudo se copia, né? Pois o tema é interessante. Gostei da idéia.
Aliás me fez pensar que às vezes eu acordo com umas músicas chatas na cabeça que não me largam o dia todo... outro bom tema pra desenvolver. Edu, você está me dando idéias e isso é bom.
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