2º Final de semana - 19 e 20/07
Mais um final de semana de Festival de Inverno de Paranapiacaba. Este prometia ser o mais animado devido às atrações e a previsão se confirmou. No sábado, 19, estava programado um show da cantora Marina de la Riva, mas infelizmente foi cancelado. O jeito foi ir com o pessoal pro Bar do Copo Sujo tomar algumas cervejas. O bar que virou nosso 'point' no FIP é uma garagem bem pequena, as mesas ficam na parte dianteira da casa, em um gramado.
O singelo apelido de 'bar do copo sujo' é devido ao delicioso odor dos copos de vidro. Segundo uma moça que trabalha lá, é porque o utensílio fica guardado por um ano, e só é utilizado na época da festa, por isso o agradável cheiro de mofo que não saía mesmo lavando o copo...
Graças à bendita credencial de imprensa não foi necessário pegar a quilométrica fila para retirar o ingresso para os shows. A apresentação do Lenine foi muito animada. Confesso que nunca fui muito fã do cara, mas ele tem sim músicas muito legais e no palco ele é muito carismático, mesmo falando pouquíssimo com a platéia. Tem um texto sobre o show no Território da Música.
No domingão, 20, logo ao chegar em Rio Grande da Serra - ou das Trevas, como dizem - havia uma fila imensa esperando o ônibus que vai até Paranapiacaba. Depois de muita espera, finalmente Paranapiacaba, de novo. Quase perco o início do show do Mawaca, que eu realmente estava muito a fim de ver já que seria a primeira vez. E a primeira a gente nunca esquece.
Também não vou dar detalhes do show aqui, mas vou dizer que foi um dos melhores shows que eu já vi na vida e olha que eu já vi muitos, muitos. As seis vocalistas têm algo de mágico que encantam a platéia, e não é necessariamente algo físico, como alguém pode pensar.
As cores das roupas, das luzes, as danças, os instrumentos... tudo cria uma atmosfera incrível, além das músicas, claro. Esse eu recomendo que procurem, é demais. O texto tá aqui.
No mesmo dia o maranhense Zeca Baleiro encerrou a festa. Este foi o quarto show do Zeca que eu vi e todos foram demais. No palco Zeca é um pouco frio, fala pouco, mas as canções por sí animam e contagiam o público. Como sempre, o guitarrista Tuco Marcondes e o baixista Fernando Nunes são destaques. Se um dia o Zeca mudar a banda de apoio, com certeza vai ser difícil arrumar uma dupla como esses caras.
O show foi muito animado e com músicas de todos os discos. Durante "Lenha", Zeca contou que compôs essa música tentando criar algo parecido e inspirado em Walter Franco, mas o resultado final ficou mais pra Bruno & Marrone , tanto que a tal dupla regravou a música. Depois disso ele cantou alguns versos de "Serra do Luar", do citado compositor. Só essa parte já valeu o show, já que eu adoro o Walter Franco.
Pensando na muvuca de sábado, resolvemos ir embora logo após o show. De nada adiantou. A Vila não tem mais condições de suportara quantidade de gente que a cada ano comparece ao Festival. Só no primeiro final de semana foram mais de 29 mil pessoas.
Com isso, na hora de ir embora simplesmente tive que esperar o ônibus que vai direto até o centro de Santo André por três, TRÊS horas! Três horas na fila do ônibus!!!
A prefeitura precisa pensar em um modo de providenciar transporte suficiente para toda a multidão que vai até a Vila. O problema é que os ônibus que circulam até lá são intermunicipais.
No próximo final de semana tem Otto e a única coisa boa que o Otto tem é a esposa, a gostosíssima Alessandra Negrine. Como duvido que ela estará por lá, eu não vou. Pretendo ir até Ribeirão Pires, no Festival do Chocolate, ver Zé Ramalho! See ya!
Um comentário:
Depois de todo esse conto eu me senti no festival...
Saudades fotografo..
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